O benefício foi aprovado na reunião da Mesa Diretora na última quarta-feira, 25. No ato da Mesa, o presidente da Câmara alegava que a Constituição "dispensou especial proteção à família, privilegiando a unidade familiar". Hoje, Cunha disse que não houve entendimento correto da situação e que se passou à sociedade a impressão de que o benefício era uma "regalia".
O presidente afirmou que está subordinado à vontade da opinião pública e disse que cabe aos componentes da Mesa fazerem um mea-culpa. "Haverá um recuo, sim, com relação a essa situação", declarou. Apesar de defender agora uma revisão do benefício, Cunha lembrou que cabe à Mesa a decisão de revogar a cota. "Não pode a decisão da Mesa ter causado o desgaste e eu ser o salvador da pátria e revogá-la", justificou.
Cunha vai sugerir que a Mesa crie condições excepcionais para o uso de passagens de cônjuges com autorização da Casa, como já acontece com assessores dos parlamentares. "Se a repercussão não foi positiva, por que manter?", questionou..