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Estado de Minas

Pimentel defende diversificação da economia mineira


postado em 05/03/2015 06:00 / atualizado em 05/03/2015 08:20

Marco Aurélio Crocco foi empossado por Fernando Pimentel no BDMG (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
Marco Aurélio Crocco foi empossado por Fernando Pimentel no BDMG (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)

Faltou empenho dos governos mineiros na última década para diversificar a estrutura produtiva da economia do estado , respaldada nas commodities, em direção ao desenvolvimento tecnológico e à economia do conhecimento. A afirmação foi do governador Fernando Pimentel (PT), nessa quarta-feira, durante a posse do economista Marco Aurélio Crocco na presidência do Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (BDMG). Segundo Pimentel, o BDMG terá papel ativo como alavanca para o desenvolvimento. “O Banco tem de manter a trajetória histórica que sempre teve, mas tem de ser cada vez mais inovador para corresponder àquela expectativa que o povo de Minas tem de retomar a trilha do desenvolvimento, com vigor e energia, e colocar Minas na economia do século 21. Nós ainda estamos no século 20. Temos que dar um salto”, afirmou.

Depois de considerar que estruturalmente a economia mineira é do século passado, Marco Aurélio Crocco criticou a opção estratégica pelo mercado como indutor da economia. “Este é um banco de desenvolvimento que sobreviveu durante 12 anos com um governo que não acreditava que o estado tem um papel na economia, um governo que não era desenvolvimentista”, afirmou. “Agora, em um governo que entende que a economia precisa fortemente da atuação de agentes públicos, o banco terá maior facilidade para operar”, assinalou. Segundo Crocco, além de manter a política de facilidade de crédito para as micro e pequenas empresas, o BDMG vai trabalhar com produtos que fortaleçam a competitividade da economia mineira, assim como a sua diversificação. Dada a precária situação fiscal do estado, ele considerou que será necessário ser criativo. “Não contamos com aportes do Tesouro para realizarmos o nosso mandato. Vamos ter de sair para o mercado de capitais e alavancar recursos”, afirmou Crocco, considerando que a baixa da taxa de juros internacional cria atratividade maior para que sejam feitos investimentos no Brasil.


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