Por estar em prisão domiciliar, Barusco precisará de autorização da Justiça para comparecer à CPI. Em depoimento à Justiça Federal no Paraná, Barusco admitiu ter recebido propina para intermediar licitações fraudulentas na Petrobras desde 1997. O ex-gerente disse ainda ter repassado entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões ao PT, entre 2003 e 2013, nas gestões do ex-presidente Lula e no primeiro mandato de Dilma Rousseff. O dinheiro seria proveniente de propinas cobradas para viabilizar o fechamento de pelo menos 90 contratos da estatal, no período.
Inicialmente, o relator da CPI, Luiz Sérgio, defendeu que Graça Foster e Gabrielli fossem ouvidos antes de Barusco.
Além de antigos dirigente da Petrobras, nomes do comando atual da empresa serão ouvidos pela CPI. Entre outros, foram aprovadas as convocações de João Adalberto Elek Júnior, diretor de Governança, Risco e Conformidade da estatal; o atual diretor de Gás e Energia, Hugo Repsold; e Gustavo Adolfo Villela de Castro, gerente de Engenharia Naval da empresa. Inicialmente, a CPI tem prazo de 180 dias para concluir os trabalhos, mas esse período pode ser prorrogado. .