Sobre o episódio, Haddad disse que é preciso "preservar a democracia" e que, sendo uma manifestação democrática, é legítima. "Temos que defender o direito à manifestação, à liberdade de expressão, mas garantindo as instituições democráticas. Dentro da regra do jogo, faz parte", afirmou o prefeito.
Durante o pronunciamento de Dilma em cadeia nacional de rádio e televisão em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, foram registradas manifestações contra o governo em ao menos sete capitais. Em São Paulo, xingamentos, panelaços e buzinaços foram registrados em bairros como Higienópolis, Perdizes, Aclimação, Ipiranga, Lapa, Moema, Vila Marina, Mooca e Santana.
O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira, 9, que o panelaço ocorreu em cidades e em bairros onde Dilma perdeu as eleições "por uma grande diferença". Em defesa da presidente, Mercadante disse que manifestação é "um direito da população", mas ponderou que não há "terceiro turno" eleitoral e pediu para não haver "intolerância"..