A sessão ordinária desta quarta-feira da Câmara dos Deputados, destinada à votação do projeto de lei que regulamenta os direitos dos trabalhadores domésticos e de outras matérias, foi reaberta e encerrada pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O presidente do Senado e do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), suspendeu por alguns minutos a sessão do Congresso Nacional, que está apreciando os vetos presidenciais, para que Cunha encerrasse a sessão da Câmara, que estava suspensa.
Ao encerrar a sessão, Eduardo Cunha transferiu para a sessão ordinária da Câmara a ser realizada nesta quinta-feira à tarde a pauta de votações prevista para hoje, que, além da regulamentação dos direitos dos domésticos, prevê a votação das emendas e destaques apresentados ao projeto que trata da política do salário mínimo, entre outras proposições. Cunha anunciou que na parte da manhã será realizada comissão geral, no plenário, com a presença do ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha.
Em relação ao comparecimento do ministro da Educação, Cid Gomes, para depor na Câmara, Eduardo Cunha informou que o depoimento foi remarcado para a próxima quarta-feira, às 15 horas. O ministro deveria comparecer hoje à Câmara, mas encaminhou atestado médico para justificar a ausência. Cid Gomes foi convocado para explicar declarações de que há no Congresso “300 ou 400 achacadores” que se aproveitam da fragilidade do governo para levarem vantagens.
Com o encerramento da sessão da Câmara, deputados e senadores voltaram a discutir e votar os vetos presidenciais a vários projetos de lei. A ideia, segundo o senador Renan Calheiros, é apreciar ainda na noite de hoje, após a votação dos vetos, o Orçamento Geral da União para este ano.
Com Agência Brasil