Assembleia de Minas Gerais adia pagamento de auxílio-moradia aos deputados

Juliana Cipriani
Pelo menos este mês o contribuinte não terá de arcar com o aluguel dos deputados que têm casa em Belo Horizonte ou na sua região metropolitana.
Como a Mesa Diretora ainda não regulamentou a resolução aprovada no início de fevereiro, liberando o pagamento para todos os parlamentares, será aplicada a regra antiga para o ressarcimento relativo a fevereiro, ou seja, só quem for do interior terá a ajuda e o valor permanece em R$ 2.850. Até essa quarta-feira (11), a Casa informou que 13 deputados haviam pedido reembolso.

De acordo com o segundo secretário Alencar da Silveira Junior (PDT), que ressaltou não receber a ajuda de custo, a Mesa ainda não tem data para decidir sobre o auxílio. A lei que ampliou os beneficiários do auxílio dá à Mesa poderes para reajustar a verba para R$ 4.377,73. O recurso se soma ao salário de R$ 25.322,25.

Os deputados Celinho do Sintrocel (PCdoB) e Dr.Jean Freire (PT), que votaram contra a liberação do auxílio para quem tem casa, estão entre os que requereram o reembolso por fevereiro. Além deles, pediram a verba , Toni Carlos (PMDB), Dr. Wilson Batista (PSD) e Arnaldo Silva (PR), que não votaram, e Antônio Carlos Arantes (PSDB), Cássio Soares (PSD), Deiró Marra (PR), Gustavo Corrêa (DEM), Bosco (PTdoB), Ulysses Gomes (PT), Antônio Lerin (PSB), Felipe Attiê (PP), que foram pela aprovação da regalia. .