A Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) vai realizar nesta sexta-feira (13), em parceria com entidades sindicais e movimentos sociais, um ato contra a proposta de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em defesa da Petrobras e dos direitos da classe trabalhadora e também pela reforma política.
Além de um ato no Centro de Belo Horizonte, cuja concentração está marcada para 16h na Praça Afonso Arinos, também será feita uma manifestação na porta da Refinaria Gabriel Passos, em Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Na porta da refinaria da Petrobras, o evento vai acontecer 6h, quando acontece a troca de turno dos trabalhadores da estatal petrolífera. A expectativa, de acordo com a CUT-MG, é reunir cerca de cinco mil pessoas na capital mineira.O movimento deve sair em passeata até a Praça Sete. O evento vai coincidir com a vinda da presidente Dilma Rousseff, que participaem Belo Horizonte de um evento contra a violência doméstica.
REVOGAÇÃO Segundo o diretor de comunicação do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindpetro-MG), Felipe Pinheiro, uma das pautas do evento é a revogação imediata pela presidente das medidas provisórias 664 e 665, publicadas no fim do ano passado, que tornam mais rigorosas as regras para o acessoauma série de benefícios
previdenciários, entre eles o seguro-desemprego e a pensão por morte. “Não aceitamos que o governo faça ajustes às custas do direito do trabalhador, mas também não aceitamos essa tentativa da oposição de fragilizar a Petrobras para
forçar a privatização e nem o desrespeito ao processo democrático, por meio do qual a presidente foi reeleita”. Segundo ele, os atos em todo o país e também no estado vão defender a aprovação da reforma politica com participação popular, ue vem sendo defendida por árias entidades da sociedade ivil e que prega, entre outras oisas, o fim do financiamento privado das campanhas políticas. Não vamos aceitar que ma briguinha política de uma parcela derrotada nas eleições ente virar o jogo no tapetão. Mas também não vamos aceitar que as promessas de campanha e uma candidata que a gente apoiou sejam descumpridas m nome de um ajuste fiscal feito às custas do direito do trabalhador”, disse Pinheiro..