O argumento, segundo o empresário Renan Santos, um dos organizadores do movimento, é que a presidente cometeu crime de responsabilidade ao não interferir no processo de financiamento de campanhas com dinheiro da Petrobras. "Dilma tinha poder de mudar nomes na Petrobras e não mudou", disse.
Criado em novembro passado por membros de faixa etária média em torno dos 24 anos, o MBL é o mais jovem dos grupos que lideram os atos de domingo. E o que mais fortemente defende os ideais liberais. "Não temos problema algum em defender a privatização da Petrobras", provoca Renan. Assim como o Vem Pra Rua, o MBL se sustenta com doações. "São pequenas contribuições, de R$ 40, R$ 50", diz.
Dos três grupos que vão estar nas ruas no domingo, o Revoltados On Line é o que inova na captação de recursos para financiar atividades como o protesto que organizou ontem no Rio de Janeiro. O líder, Marcelo Reis, transformou o impeachment em marca e comercializa, em uma página que mantém na internet, camisetas, bonés e adesivos alusivos ao "Fora Dilma".
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