Convocado para as 7 horas, na frente da sede da Petrobras em Salvador, no bairro nobre do Itaigara, o ato reunia menos de mil pessoas por volta das 9 horas, muitas portando faixas e cartazes assinados por sindicatos e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).
Nos materiais, frases defendendo as investigações contra a corrupção, mas atacando tanto as medidas de contenção de gastos públicos anunciadas pela nova equipe econômica quanto a hipótese de impeachment da presidente Dilma Rousseff - qualificada como "golpe" pelos manifestantes.
Após discursos de dirigentes sindicais e políticos, os manifestantes saíram em caminhada pelo bairro, mas sem atrapalhar o fluxo de veículos nas principais vias da região. Policiais militares acompanharam a passeata à distância.
No local, Gabrielli foi recebido com aplausos e cumprimentos por parte dos manifestantes, repetiu ideias apresentadas ontem, quando foi ouvido por parlamentares na CPI da Petrobras, e elogiou a Operação Lava Jato, que investiga casos de corrupção na empresa. "Se há casos de pessoas envolvidas em corrupção dentro da Petrobras, elas precisam ser punidas", defendeu..