A aprovação ocorreu no último dia 10 em sessão ordinária da Casa Legislativa. De acordo com a Câmara Municipal, a parlamentar argumentou que o projeto tem a intenção de reconhecer o trabalho e a dedicação “daquela que defende e apoia a vida com Deus ao lado do seu esposo”. Na justificativa de relevância do projeto, Botelho ainda disse que seria gratificante comemorar a data por ser no mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher (8 de março).
Dois dias depois da aprovação, a vereadora divulgou nota esclarecendo que a data comemorativa não gerará custos ao município e nem resultará em feriado na cidade, ou seja, não acarretará em gastos dos cofres públicos e nem na interrupção dos serviços prestados pela administração municipal.
“Trata-se de uma homenagem às esposas de pastores da cidade, tão importantes no meio evangélico, do qual faço parte. A prova maior de que a matéria não lesa o patrimônio público municipal é que a mesma é constitucional e foi aprovada por unanimidade pelo parlamento fabricianense, independentemente da coloração partidária”, informou na nota.
Botelho rebateu críticas ao projeto de lei: “Estão querendo induzir as pessoas de bem contra mim em razão do trabalho voluntário que realizo na cidade, por meio do Projeto Social de nossa autoria, que tão bem atende aos mais necessitados”.
A parlamentar ainda reiterou a defesa à ideia do projeto: “Como evangélica, sou conhecedora do trabalho realizado pelas esposas de pastores. Trabalho este que muitas vezes não é visto por alguns. Sei do valor e da valentia de cada uma delas em prol dos Ministérios de seus respectivos esposos”.
Pelo Facebook, comentários contra e a favor o projeto alimentam a polêmica. Veja alguns posts: