O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), saiu em defesa do irmão, Tião Viana (PT), governador do Acre, nesta sexta-feira (13). Em delação premiada, o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa afirmou que R$ 300 mil foram dados à campanha eleitoral de Tião Viana ao Senado em 2010.
Para o vice-presidente do Senado, o pedido de investigação contra Tião Viana foi feito injustamente. “Esse processo poderia ter sido resolvido com um pedido de informação ao governador, com uma sindicância, mas, se a Justiça decidiu abrir inquérito, que não é condenação, e muito menos baseada na posição de dois criminosos que confessaram crimes – um diz uma coisa, outro diz outra coisa completamente diferente, nós confiamos na Justiça” ressaltou.
Jorge Viana desqualificou as acusações feitas por Paulo Roberto Costa, leu a nota divulgada ontem pelo irmão e ressaltou que a doção foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Acre. “O Brasil inteiro precisa tomar cuidado, para que se possa apurar, não deixando nenhuma possibilidade para a impunidade, não deixando que nada escape da espada da Justiça, mas temos de tomar cuidado, quando estamos lidando com delação premiada. Essa coisa já é esquisita, “delação premiada”. Então, você ganha prêmio, se apontar o dedo contra alguém. É muito perigoso isso, porque se vai lidar com um bandido, com um criminoso, que pode ganhar muito, se apontar o dedo contra alguém”, criticou.