De acordo com a presidente da CUT-MG e coordenadora do Sindi-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação em Minas Gerais), Beatriz Cerqueira, o ato não foi em defesa da presidente da República, Dilma Rousseff, já que não é papel da CUT, mas sim de defender as pautas do trabalhador, como a defesa de seus direitos, além da reforma política e da Petrobras. "Nós somos contras os ajustes fiscais que foram feitos, porque quem está pagando é o trabalhador. A Petrobras é uma empresa pública que precisa voltar a funcionar, a investir", disse. Para o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Marcelino da Rocha, o ato também foi em defesa dos resultados das eleições e das medidas positivas para o crescimento do País.
Beatriz ainda fez uma crítica ao governo do Estado, de Fernando Pimentel (PT). "O governo tem que ser mais ágil, olhar mais para as questões sociais.
Apesar das críticas ao governo Dilma e da afirmação de que não foi um ato em prol da presidente, havia faixas com nome da petista e gritos de guerra "olé, olé, olé, olá, Dilma! Dilma!" e de "não vai ter golpe". No caminho da praça Afonso Arinos, onde foi a concentração, até a praça Sete, os militantes cantaram "Pra não dizer que não falei das Flores", de Geraldo Vandré, e "Que País é Este?", da Legião Urbana. Quando passaram na frente da prefeitura de Belo Horizonte, gritaram, puxados pela liderança da juventude: "Lacerda, seu governo é uma m...", referindo-se ao prefeito Márcio Lacerda (PSB). Participaram do ato o deputado estadual Rogério Correa (PT) e Nilmário Miranda, secretário de Direitos Humanos, pasta recém-criada por Pimentel..