Tarso também avaliou que o combate à corrupção tem que continuar, mas que este não é o principal desafio do Brasil hoje. "O grande problema do País é a redução das desigualdades sociais", falou. "O modelo de desenvolvimento que adotamos e que incluiu 50 milhões de pessoas no mercado, ele já cumpriu um papel muito forte. Agora, para a economia andar e o desenvolvimento assumir um novo ritmo, precisamos de programas de redução das desigualdades sociais."
Perguntado sobre a política econômica defendida pela presidente Dilma Rousseff, Tarso disse que teria "reparos" a fazer, mas que não diria quais são. Depois, afirmou que a presidenta está orientando de uma maneira positiva a tentativa de o Brasil sair da crise, para depois fazer uma ressalva: "As questões de fundo não estão sendo tratadas ainda nem pela oposição nem pelo governo, que é remodelar o modelo de desenvolvimento do País para reduzir desigualdades", avaliou.
Protestos
Sobre as manifestações em favor de um processo de impeachment da presidente, o ex-governador petista disse que os protestos deste tipo fazem parte do processo democrático, mas que, neste caso, carece de embasamento. "Por enquanto não há fundamentação que vincule a Presidência a qualquer questão relacionada com o impeachment. Então, na verdade este é um movimento político de oposição pautado pela extrema direita, que não tem nome, que não se sabe quem promove ou quem banca, destinado a fazer desgaste político no governo", disse.
Tarso participa neste sábado (14) de um seminário organizado pelo PT gaúcho para discutir os desafios e as perspectivas para o partido e o governo de Dilma Rousseff.