Rio de Janeiro entupido, BH 20.000 pessoas, Brasília 12.000, só começando, e o gran finale, são paulo, às 14 horas pic.twitter.com/ruupIZgYQK
— Lucas (@Mombaque) 15 março 2015
Cerca de 15 mil pessoas estão na praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, para a passeata contra a presidente Dilma Rousseff. Mais cedo, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) esteve no local. A maior parte das pessoas veste verde e amarelo e algumas levam bandeiras do Brasil.
No trajeto do Leblon até Copacabana, os seguidores de Bolsonaro gritaram seu nome para presidente do Brasil em 2018. Organizadores de movimentos como Revoltados On Line e Movimento Brasil Livre divergem quanto a possíveis discursos de políticos durante o protesto. No começo da caminhada, representantes dos Revoltados On Line afirmaram que nenhum político iria falar ao microfone para que a manifestação mantivesse seu caráter apartidário.
Na chegada a Copacabana, o professor Alan dos Santos, do Movimento Brasil Livre, chamou representantes do outro movimento e disse que Bolsonaro deveria falar aos manifestantes pelo fato de ele ter protocolado na Câmara dos Deputados o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O protesto conta com dois carros de som, um deles toca uma paródia da música "Pra não dizer que não falei das flores", de Geraldo Vandré, hino contra a ditadura militar, usado nos anos de 1970, com os versos "Dilma vai embora, que o Brasil não quer você". Também foi usada a música "Brasil", do Cazuza.
Os manifestantes afirmam que protestos semelhantes estão ocorrendo hoje em países como Austrália e Inglaterra. Entre os gritos de ordem, participantes usaram "1, 2, 3, Dilma no xadrez'' e "Não adianta nos reprimir, esse governo vai cair". A passeata deve sair daqui a pouco em direção ao Leme.