Os manifestantes, que se reuniram na Union Square, uma praça em Manhattan, cantaram o hino nacional e seguravam placas com alguns pedidos, como o impeachment de Dilma, intervenção militar e o fim da corrupção. Além disso, gritavam "fora Dilma" e "basta de corrupção".
"É preciso uma moralização geral no Brasil, no Congresso, no Planalto, no Judiciário. O país está entregue às baratas", disse aos jornalistas, Jaime Pereira, de 54 anos, que tem uma empresa de turismo nos EUA. Ele mora no país há 20 anos e ficou sabendo do protesto pelas redes sociais. "O Brasil está nas mãos de corruptos. Queremos duas coisas. O impeachment e a moralização."
O cabeleireiro Umberto Guimarães, de 49 anos, que mora há 14 anos nos EUA, segurava um cartaz pedindo intervenção militar imediata no Brasil.
Já a paulistana Tassia Pavezi, há 7 anos nos EUA, é contra a intervenção militar, mas se diz decepcionada com o PT e a corrupção no Brasil. Ela segurava um cartaz, escrito em inglês, falando que a eleição presidencial do ano passado foi uma fraude. Tassia disse que já votou uma vez em Luiz Inácio Lula da Silva, mas depois que ele assumiu a presidência da República foi uma sucessão de mentiras.
A manifestação em Nova York teve até um princípio de confusão, quando uma militante do PSOL que passava pela rua gritou que defendia a democracia. Quando foi abordada por jornalistas, ela foi hostilizada por algumas pessoas que protestavam. Um dos manifestantes gritou "vai para Cuba"..