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Estado de Minas

Manifestação em NY reúne 100 pessoas e tem gritos de fora Dilma


postado em 15/03/2015 15:31 / atualizado em 15/03/2015 15:48

Manifestações contra o governo Dilma viram notícia em painel na Times Square(foto: Maria Rosane Santos)
Manifestações contra o governo Dilma viram notícia em painel na Times Square (foto: Maria Rosane Santos)
Com gritos de "Fora PT, leva a Dilma com você", cerca de 100 pessoas protestaram neste domingo, em Nova York, contra o governo de Dilma Rousseff. A manifestação durou uma hora e meia e atraiu principalmente brasileiros que moram nos Estados Unidos, além de alguns estudantes e turistas que visitam a cidade.

Os manifestantes, que se reuniram na Union Square, uma praça em Manhattan, cantaram o hino nacional e seguravam placas com alguns pedidos, como o impeachment de Dilma, intervenção militar e o fim da corrupção. Além disso, gritavam "fora Dilma" e "basta de corrupção".

"É preciso uma moralização geral no Brasil, no Congresso, no Planalto, no Judiciário. O país está entregue às baratas", disse aos jornalistas, Jaime Pereira, de 54 anos, que tem uma empresa de turismo nos EUA. Ele mora no país há 20 anos e ficou sabendo do protesto pelas redes sociais. "O Brasil está nas mãos de corruptos. Queremos duas coisas. O impeachment e a moralização."

O cabeleireiro Umberto Guimarães, de 49 anos, que mora há 14 anos nos EUA, segurava um cartaz pedindo intervenção militar imediata no Brasil. "É a única solução para o país. Na época dos militares não havia corrupção", disse aos repórteres que cobriam a manifestação.

Já a paulistana Tassia Pavezi, há 7 anos nos EUA, é contra a intervenção militar, mas se diz decepcionada com o PT e a corrupção no Brasil. Ela segurava um cartaz, escrito em inglês, falando que a eleição presidencial do ano passado foi uma fraude. Tassia disse que já votou uma vez em Luiz Inácio Lula da Silva, mas depois que ele assumiu a presidência da República foi uma sucessão de mentiras.

A manifestação em Nova York teve até um princípio de confusão, quando uma militante do PSOL que passava pela rua gritou que defendia a democracia. Quando foi abordada por jornalistas, ela foi hostilizada por algumas pessoas que protestavam. Um dos manifestantes gritou "vai para Cuba".


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