Líder do MBL, o empresário Renan Santos, de 30 anos, disse que vai anexar ao pedido de impeachment assinaturas colhidas durante a manifestação. Até ontem à noite, o grupo ainda não tinha contado quantas pessoas assinaram a petição. "A população está indo às ruas contra o governo Dilma Rousseff porque decidiu não sangrar por mais três anos. Quer o fim do governo simplesmente porque o governo já acabou", disse. Os atos no dia 12, segundo ele, ocorrerão "em todo o Brasil". "Queremos também organizar mais encontros para promover as ideias liberais."
Recado
Já o empresário Rogério Chequer, porta-voz do Vem Pra Rua, disse ainda não saber quando organizará o próximo ato. "Estamos analisando várias possibilidades, mas não necessariamente serão eventos de massa", afirmou.
Chequer considera que a grande quantidade de pessoas nas ruas mostrou uma força popular que começa a tomar vida própria. "Não é mais tão dependente do movimento", avaliou. O empresário acredita que, de agora em diante, o monitoramento em torno das ações do governo e do Legislativo será feito de forma mais eficiente. "Este canal povo-governo não está funcionando. Acho que de agora em diante este canal vai funcionar cada vez mais." .