"Em um ano de ajuste fiscal, não podemos botar com uma mão e tirar com a outra", disse Guimarães. Segundo o deputado, a inclusão da Previdência na fórmula que garantiu aumentos reais para o salário mínimo geraria um impacto de R$ 2,5 bilhões por ano aos cofres públicos.
Guimarães afirmou ainda que, com o adiamento da votação, o governo abriria um diálogo com as centrais sindicais sobre o tema dos aposentados. Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base de um projeto que alonga o cálculo atual de correção do mínimo - que leva em conta a inflação e o crescimento do PIB de dois anos antes - até 2019. Mas a votação não foi concluída porque falta analisar uma emenda do PDT que quer dar o mesmo gatilho para os benefícios previdenciários.
De acordo com Guimarães, já há maioria formada entre os líderes da Câmara para postegar o debate..