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Estado de Minas

CPI da Petrobras também ouvirá novo diretor de Gás e Energia da estatal

Depoimento de Hugo Repsold ficou marcado para depois da Páscoa, no dia 7 de abril. Antes dele, serão ouvidos o ex-diretor de serviços da companhia Renato Duque, o representante da SBM Offshore no Brasil Julio Faerman e o ex-gerente-geral da refinaria Abreu e Lima, Glauco Legatti


postado em 17/03/2015 17:49 / atualizado em 17/03/2015 18:26

A CPI da Petrobras decidiu nesta terça-feira, que também ouvirá o novo diretor de Gás e Energia da estatal, Hugo Repsold. Esse depoimento, no entanto, ficou marcado para depois da Páscoa, no dia 7 de abril, uma terça-feira. Antes de Repsold serão ouvidos o ex-diretor de serviços da companhia Renato Duque (19 de março); o representante da SBM Offshore no Brasil Julio Faerman (26 de março); e o ex-gerente-geral da refinaria Abreu e Lima Glauco Legatti (31 de março). Na próxima terça-feira, novos requerimentos serão votados e outros nomes de supostos envolvidos poderão ser convocados pela CPI.

Ontem, no primeiro evento público após assumir a diretoria de Gás e Energia da Petrobras, Repsold classificou a atual fase da companhia como "delicada" e de "grande complexidade", referindo-se à crise que abateu a empresa desde 2014, com a deflagração da Operação Lava-Jato, e que resultou na demissão coletiva dos ex-diretores e da presidente, Graça Foster. Segundo o executivo, a diretoria tem "tarefa árdua" para concluir o balanço contábil com "números claros e auditados".

"Estamos vivendo um momento delicado, de grande complexidade. Estamos em período de silêncio com a tarefa árdua de concluir as contas, terminar as demonstrações contábeis e mostrar os números para que todos conheçam e entendam. Números que sejam claros e reconhecidos, auditados", afirmou Repsold durante aula inaugural da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Repsold não mencionou prazos para concluir o balanço. A Petrobras está desde novembro sem apresentar seu balanço financeiro, em função das investigações sobre o impacto financeiro do escândalo de corrupção revelado pela Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. A companhia deverá apresentar o relatório até maio, sob risco de ter parte das suas dívidas cobradas antecipadamente.


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