Com quase três meses de atraso, o Congresso Nacional aprovou na noite dessa terça-feira, em votação simbólica, o Orçamento Geral da União para este ano. A proposta deveria ter sido votada no fim do ano passado para vigorar a partir de 1º de janeiro, mas por falta de acordo a votação foi várias vezes adiada. O texto aprovado noite prevê recursos a fim de garantir as emendas parlamentares para os deputados e senadores e aumentar os recursos a serem destinados ao Fundo partidário.
Os novos deputados e senadores, que entraram este ano no Congresso, segundo Jucá, contarão com cerca de R$ 10 milhões cada um em emendas, sendo que a metade desses recursos será para o setor da saúde. O relator informou que na questão dos recursos destinados ao Fundo Partidário, ele promoveu um reajuste elevando o valor total de R$ 289,5 milhões para R$ 867,5 milhões para este ano. “Aumentar o fundo é uma necessidade dos partidos e o inicio da discussão do financiamento público”.
Até a sanção da proposta orçamentária para 2015 aprovada hoje, o governo continuará usando um doze avos para o custeio e despesas permanentes.