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Estado de Minas

MP deflagra operação para investigar desvio de R$ 10 mi na Prefeitura de Jaíba, em MG

Ministério Público e Polícia Militar cumprem hoje ordem judicial de mandados de busca e apreensão, além de prisões coercitivas contra ex-prefeitos, secretários municipais, servidores públicos, um vereador e um empresário


postado em 18/03/2015 10:08 / atualizado em 18/03/2015 12:57

Policiais militares cumpriram na manhã de hoje mandados de busca e apreensão na sede da Prefeitura de Jaíba(foto: Adailton Locutor/divulgação)
Policiais militares cumpriram na manhã de hoje mandados de busca e apreensão na sede da Prefeitura de Jaíba (foto: Adailton Locutor/divulgação)

O Ministério Público de Minas Gerais e a Polícia Militar deflagram na manhã desta quarta-feira  operação para investigar o desvio estimado de R$ 10 milhões na Prefeitura de Jaíba, no Norte de Minas. O recurso deveria ter sido aplicado em obras de construção civil e serviços na área de saúde. A operação  que está em curso na manhã de hoje, e batizada de “Ração de Papagaio”, começou por voltas das 6 horas com o cumprimento de mandados de busca e apreensão na sede da prefeitura local.

Também estão sendo cumpridos na manhã desta sexta-feira mandados de prisão coercitiva. Não há informações ainda sobre a identidade de todos os envolvidos.  De acordo com a polícia, são 30 pessoas  investigadas na operação, entre  elas o ex-prefeito de Jaíba Wellington Pacífico Campos de Lima,  seis secretários municipais, servidores públicos, um empresário e um vereador, que  foramo levados coircitivamente para a comarca de Manga, que fica a 60 quilômetros de Jaíba.

Desdobramento


A operação desta quarta-feira é um desdobramento de uma outra ação do MP, em 2013, batizada de Agosto, – numa alusão a um livro homônimo do escritor Rubem Braga -, e que desbaratou uma quadrilha formada por empresários, servidores públicos e políticos que fraudava processos licitatórios destinados ao transporte escolar, direcionando as contratações às empresas e/ou pessoas ligadas à organização criminosa.

Nome da operação


O nome dado à operação faz referência ao código utilizado por um dos Secretários Municipais ao pedir o pagamento de propina a determinado fornecedor do município. Para o cumprimento nesta quarta-feira da decisão judicial estão sendo empregados seis Promotores de Justiça, 10 servidores do Ministério Público e 60 Policiais Militares


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