"Essa campanha não tem nada a ver com impeachment. O clube é absolutamente contra intervenção. Somos a favor de soluções previstas na Constituição", disse o general. Indagado sobre a defesa que havia feito do golpe, declarou: "Fui absolutamente a favor e participei da revolução democrática de 1964. Mas ali a sociedade pediu a intervenção das Forças Armadas, foi muito diferente do que acontece hoje. A mídia pediu."
Sobre torturas e assassinatos ocorridos no período ditatorial, não quis falar.
O único palestrante convidado foi o empresário James Akel, que se referiu à presidente Dilma Rousseff como "guerrilheira" e afirmou que teria "dado um chute" nela no último debate antes da eleição de 2014. Foi aplaudido pelas cerca de 50 pessoas no Salão Nobre do Clube Militar.
O palestrante também afirmou que "impeachment não é golpismo". Indagado sobre a fala do convidado, o general disse que "hoje ainda não estão reunidas as condições para se chegar a isso".
Segundo Pimentel, o objetivo da campanha é reunir até abril artigos para debater caminhos "na busca da ética", a partir da constatação de "distorções" como "corrupção em todos os níveis", "os direitos das minorias prevalecendo sobre os da maioria e "imposição do politicamente correto". Os textos serão publicados no site do clube..