De acordo com a agenda divulgada pelo Palácio do Planalto, Dilma cumprirá dois compromissos na região metropolitana de Porto Alegre e voltará no início da tarde à Brasília. Na semana passada, atendendo a chamado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o MST encabeçou a lista de movimentos sociais que foram às ruas em diferentes cidades do Brasil defender a Petrobras e o governo petista. Apesar do apoio, Stédile fez críticas às medidas de ajuste fiscal adotadas no segundo mandato. Segundo ele, Dilma deveria levar em consideração propostas para sair da crise sem cortar gastos sociais.
Em evento organizado pelo PT gaúcho em Porto Alegre no último fim de semana, Stédile chegou a afirmar que o governo federal tinha de "criar vergonha" e dar uma resposta aos movimentos sociais que ajudaram a reeleger a presidente nas eleições do ano passado.
A visita da presidente nesta sexta-feira pode ser encarada como uma tentativa de fortalecer os laços com movimentos que defendem seu projeto de governo, em um momento de agravamento da crise política do Executivo. Nesta sexta-feira, Dilma irá dobrar a atenção dada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em quatro anos e três meses de mandato: visitará dois assentamentos, o mesmo número de visitas feitas em todo o seu primeiro mandato.
Dilma participa da 12ª Abertura da Colheita do Arroz Ecológico no assentamento Integração Gaúcha, em Eldorado do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre.
Na quinta-feira, 19, em seu primeiro compromisso público fora do Palácio do Planalto, a presidente pediu "tolerância" e destacou que todos têm a obrigação de respeitar a democracia. O comentário foi feito durante solenidade de assinatura da ordem de serviço do BRT Norte-Sul, em Goiânia, em evento que contou com um forte esquema de segurança que blindou a presidente da eventual presença de manifestantes contrários ao governo..