No documento enviado à procuradoria, o oposicionista cita uma gravação veiculada no "Jornal da Band", em 17 de março, como prova de que integrantes do governo brasileiro e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) combinaram o mascaramento da "finalidade central do programa de financiar a ditadura cubana".
O senador Caiado afirma que o foco da representação é a gestão do ex-ministro Alexandre Padilha, que iniciou o programa. A assessoria da Liderança do DEM no Senado divulgou que estão inclusos como alvos da representação o atual ministro, Arthur Chioro, assessores da pasta, a coordenadora do Mais Médicos na Opas, Maria Alice Fortunato, e o assessor internacional da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia. "Os membros do governo são citados ou participaram da gravação feita em reunião no ministério para finalizar o contrato", afirma a nota da assessoria.
O oposicionista aponta como irregularidades no Mais Médicos "a divisão do salário entre médicos e o governo de Cuba, a inclusão de fiscais cubanos como médicos para tutelar o trabalho dos profissionais de saúde no Brasil e a inclusão dos termos Mercosul e Unasul no contrato para dar a impressão de que outros países também poderiam participar do convênio com a OPAS"..