Segundo o senador, que foi um dos políticos suspeitos de participação no esquema de corrupção da Petrobras que tiveram inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério Público age como se estivesse no "grande pedestal da moralidade pública e no mais elevado altar da ética institucional".
Ele também afirmou que Janot tem dito a interlocutores que já estão prontas as denúncias que vai apresentar como desdobramento da operação Lava Jato. "Ou seja - e isto é gravíssimo sob todos os aspectos -, o Procurador-Geral da República, em seus vespertinos devaneios, alardeia as condenações que fará antes de concluídas as investigações oficiais da Polícia Federal e do próprio Ministério Público", disse.
Ele criticou também o fato de o procurador-geral ter posado, no início do mês, segurando um cartaz no qual estava escrito "Janot, você é a esperança do Brasil". "Vejam bem, o Sr. Janot como salvador da Pátria. Resta saber a que pátria se refere. A pátria do Ministério Público?", disse.
Para o senador, o "empoderamento" que o órgão vem sofrendo nas últimas décadas coloca em risco a "governança do País".