Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o senador fez uma dura advertência ao presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, para os efeitos da alta da taxa Selic no aumento dos gastos com o pagamento dos juros.
O senador da oposição classificou o tamanho do gasto com juros no País - 6,1% do PIB - como uma aberração do ponto de vista da economia. Ele alertou que a meta de superávit primário tem sido corroída pelos gastos com juros. "Isso tem sido solenemente ignorado", afirmou.
"O remédio que cura a doença acaba aumentando a sua gravidade", afirmou. Ele também criticou os gastos com o programa de swap cambial. "Fala-se dos subsídios do BNDES. Mas do swap ninguém abre a boca" atacou.
Serra disse que o sistema de meta de inflação pressupõe ajustes finos. Mas no Brasil, disse o senador, são feitos ajustes cavalares, que têm implicações fiscais..