Descontando-se o que foi pago pelo Rio ao longo dos anos, ficaram faltando R$ 29 milhões para a quitação da dívida e a prefeitura ficar livre para contrair novos empréstimos. O valor foi depositado em juízo ontem. "O tempo de agiotagem acabou por iniciativa da presidente Dilma", afirmou Paes, para quem "não há ruptura de aliança ou crise política" por causa da decisão de processar a União.
Sancionada pela presidente em novembro, a Lei Complementar 148/2014 muda a forma de cálculo da dívida de municípios e Estados. O reajuste do financiamento passa a ser corrigido pelo menor índice (taxa Selic ou IPCA), mais 4% ao ano. Pelas regras em vigor, a correção é feita pelo IGP-DI, mais 6% a 9% ao ano. O ajuste fiscal faz o governo protelar a adoção do novo cálculo.
"Não podemos abrir mão de recursos que nos pertencem.
Na tentativa de negociar uma solução para a crise, o prefeito jantou na segunda-feira, 23, em Brasília, a convite do vice-presidente Michel Temer (PMDB), com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o líder de seu partido na Câmara, Leonardo Picciani (RJ). Não houve acordo..