Os advogados das empreiteiras contestam o fato de as investigações terem continuado mesmo após os delatores terem mencionado nomes de autoridades com foro no STF. A argumentação foi rebatida por Zavascki que diz que "não há comprovação de que houve medida investigatória de autoridade com foro". O ministro relator lembrou que essas não são as primeiras reclamações que tratam desse questionamento, mas reiterou que o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba "não está usurpando competência" da Suprema Corte.
Zavascki disse ainda que "um eventual encontro de indícios de autoridades detentoras de foro por si só não resulta em usurpação de competência", declarou, contestando argumentação das defesas. "Não vejo porque atender a essa reclamação", disse o relator. Zavascki foi acompanhado pelos ministros Celso de Mello, Dias Toffoli e Cármen Lúcia. O ministro Gilmar Mendes, que também compõe a segunda turma do STF, já tinha deixado a sessão quando o julgamento teve início..