"Como é de conhecimento deste Juízo, no curso das investigações e dos processos criminais da assim denominada Operação Lava Jato restou evidenciado a prática, por parte de gestores e administradores da Construções e Comércio Camargo Corrêa, de diversos atos de corrupção e de lavagem de dinheiro em período concomitante às supostas "consultorias" e "assessorias" prestadas pela empresa JD", sustenta a Procuradoria.
Em 18 de dezembro de 2014, a Procuradoria pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal de José Dirceu, de seu irmão Luiz Eduardo de Oliveira e Silva e da JD Assessoria. O objetivo, segundo o Ministério Público Federal, era identificar "pagamentos suspeitos decorrentes de contratos, supostamente simulados, de consultoria e assessoria celebrados, com as empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato".
Os pedidos de afastamento de sigilos tiveram como base a identificação, por parte da Receita Federal, de "vultuosa movimentação financeira" entre estas empreiteiras e a JD, "sob as rubricas genéricas de consultoria e assessoria"..