"É preciso apurar a conduta do agora ex-ministro que, em tese, configura improbidade administrativa ao misturar governo com partido. O PT atua como se o Estado brasileiro fosse sua propriedade e está a sua disposição. São recursos públicos aplicados em favor de interesses partidários. O pedido de demissão não pode ser uma porta para a impunidade", afirmou Sampaio por meio de nota. O tucano acusa Traumann de produzir um documento para a promoção pessoal e eleitoral da presidente Dilma.
Traumann é o segundo ministro do segundo mandato da petista a deixar o governo em menos de 10 dias. Na semana passada, foi a vez de Cid Gomes sair do Ministério da Educação e, até o momento, nenhum substituto foi anunciado pelo Palácio do Planalto.
"A presidente Dilma já tem o preocupante histórico de quedas sucessivas de ministros. Em 2011, foram sete.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), evitou polemizar sobre a nova baixa no governo. O peemedebista disse que cabe à presidente decidir se aproveita as duas vagas abertas para fazer uma reforma ministerial. "Não é o fato de ter um problema com o ocupante de um cargo que deixa (o governo) que se precisa fazer reforma com todo mundo que não tem problema", comentou Cunha..