Gilmar e Antônio Júlio passaram o dia em entendimentos, dos quais participaram também o vice-governador Antônio Andrade (PMDB) e o secretário de Governo Odair Cunha (PT), para tentar fechar uma chapa única. Machado disse ter chegado a oferecer a retirada de seu nome da disputa mas suas ideias para a gestão da AMM não foram aceitas. “Não aceitaram nossas preliminares de fazer a AMM voltar a ser uma instituição municipalista, sem um instituto que é vinculado a uma faculdade privada. Não podemos sustentar uma faculdade”, afirmou o petista, se referindo à faculdade do atual presidente da AMM, Toninho Andrada (PSDB), que dá cursos a prefeitos.
Antônio Júlio não confirmou o teor das negociações, mas disse não se comprometer com o fim do instituto. “Não posso aceitar porque não conheço a situação, mas ele está equivocado. Pelo que sei o instituto é uma personalidade jurídica diferente”, ponderou.
A independência em relação a Pimentel foi o que atraiu os 22 deputados estaduais de oposição ao petista a reforçarem o apoio a Antônio Júlio em um almoço nessa quarta-feira. “Ele é a pessoa certa para continuar essa onda de independência que o PMDB começou em Brasília. Agora estão querendo ser independentes aqui”, ironizou o deputado Carlos Pimenta (PDT) ao deixar o encontro.
Gilmar Machado desdenhou do apoio da oposição ao adversário e disse que nunca observou isso nas eleições de que participou. Ele afirmou que não concorre em nome de partido, mas como prefeito e que também tem tucanos e integrantes de partidos de oposição a seu favor..