Em nota, Dilma aceitou a solicitação e "agradeceu a competência, dedicação e lealdade de Traumann no período como ministro e porta-voz". A Presidência da República não informou o sucessor de Traumann na Secom. Por enquanto, a pasta será comandada pelo secretário executivo, Roberto Messias.
A saída de Traumann já era esperada pelo governo, após o estadao.com ter divulgado com exclusividade documento reservado do Palácio do Planalto que admite que o governo tem adotado uma comunicação "errática" desde a reeleição da presidente.
O documento afirma que os apoiadores de Dilma estão levando uma "goleada" da oposição nas redes sociais e aponta como saída para reverter o quadro pós manifestações de 15 de março o investimento maciço em publicidade oficial em São Paulo, cidade administrada pelo petista Fernando Haddad, onde se concentra, atualmente, a maior rejeição ao PT.
Na última terça-feira, 24, integrantes da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado aprovaram requerimento convidando Traumann para prestar esclarecimentos sobre o documento elaborado pela Secom, que também fala em "caos político". A data da sessão ainda não foi marcada. O jornalista assumiu o comando da Secom em 3 fevereiro de 2014, no lugar de Helena Chagas..