São Paulo - Manifestantes que vaiavam o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foram retirados da galeria do plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo durante sessão do programa Câmara Itinerante, nesta sexta-feira, 2. As vaias interromperam diversas vezes a fala de Cunha, que chamou os manifestantes de "intolerantes" e cobrou deles "educação". Ouviu de volta gritos de "machista" e "homofóbico".
A galeria do plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo foi esvaziada a pedido do presidente da Casa, Fernando Capez (PSDB), depois de um pedido do deputado Luiz Alfredo Machado (PSDB), que se disse constrangido com o comportamento dos manifestantes. "É constrangedor para esta Casa receber o presidente da Câmara e não dar a ele o direito de falar".
Enquanto era vaiado pelos manifestantes, Eduardo Cunha foi, mais de uma vez, aplaudido por parlamentares. Manifestantes levaram cartazes chamando Cunha de "corrupto", "homofóbico", além de se beijarem em protesto na galeria.