A Câmara Municipal de Belo Horizonte apresenta nesta segunda-feira o relátorio com os gastos da Casa no exércicio de 2014. Os valores para custeio o Legislativo municipal tiveram aumento de cerca de R$ 20 milhões quando comparado com 2013, saltando de R$ 155 milhões para R$ 175 milhões no ano passado. Apesar do aumento recurso empenhado, os números estão dentro do que estabelece a lei. Os valores, apesar de apresentarem acréscimo, também não extrapolaram o orçamento total destinado para a Câmara.
Apesar disso, chama a atenção o aumento no comparativo de alguns itens. A rúbrica “equipamentos e material permanente” saltou de R$ 709 mil para mais de R$ 5 milhões, aumento de 636 % . Em obras e instalações o valor gasto subiu de R$ 158 mil para R$ 200 mil, totalizando 26,95% de alta. A explicação dada pela assessoria da câmara é que as diárias, por terem valores que não são fixos, qualquer curso extra feito por funcionários ou parlamentares tem forte impacto.
Já sobre os gastos com equipamentos, a alta expressiva foi justificada pela contratação de uma empresa que digitalizou os sistema de vídeo e aúdio da Casa, além de espalhar aparelhos de TV por várias dependências do prédio, como o restaurante, por exemplo.
Os gastos citados foram feitos durante a gestão do vereador Léo Burguês de Castro (PTdoB), que deixou a presidência da Casa em janeiro deste ano. A reportagem do em.com.br tentou contato com o parlamentar, mas foi informada, pela assessoria, que ele estava em reunião no momento.