De acordo com a denúncia da Procuradoria da República, no primeiro semestre de 1999, Cici Magalhães – irmã do deputado federal João Magalhães, que responde a inquéritos em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) – determinou o pagamento do valor total do convênio – R$ 120 mil da União e R$ 24 mil de contrapartida da prefeitura – em favor da Contrutora Norte e Sul Ltda, mesmo com obras inacabadas. A primeira parcela foi paga em 8 de abril de 1999 pelo prefeito anterior Geraldo Perígolo, que veio a ser cassado logo depois. Cici Magalhães, que era a sua vice, assumiu a prefeitura e autorizou a liberação das parcelas restantes, o que ocorreu em 20 de maio, 5 de agosto e 9 de setembro de 1999. Perígolo também foi denunciado ao lado de Cici, mas teve decretada a prescrição do crime já que tem mais de 70 anos. Como o crime de responsabilidade ocorreu em 1999, ele prescreveu em 2007.
Execução
O pagamento indevido dos valores foi constatado pelo TCU em 2011.
vereador devolverá recursos
Depois de se tornar alvo de inquéritos civis públicos instaurados pelo Ministério Público Estadual, o vereador Roberto Carlos Muniz (PTdoB) – investigado por viajar a Fortaleza (CE) entre 25 e 31 de dezembro de 2014, para fazer cursos de aperfeiçoamento, com diárias pagas pelo município de Ipatinga, Vale do Aço, conforme denúncia do Estado de Minas –, anunciou ontem que vai devolver aaos cofres públicos os valores das viagens. Além dele, participaram dos cursos na capital cearense Ley do Trânsito (PSD) e Adiel Fernandes de Oliveira (SDD). De acordo com o portal da transparência da cidade, somente no ano passado, 14 dos 19 vereadores da cidade fizeram 77 cursos de aperfeiçoamento em cidades turísticas do país como, com gastos de aproximadamente R$ 400 mil. Roberto Carlos garantiu que “resolveu viajar por enxergar a oportunidade de agregar mais conhecimento às realizações do seu mandato”, mas admitiu que o período em que o curso ocorreu foi “impróprio”. .