São Paulo - A Lava-Jato investiga a parceria entre Petrobras e Odebrecht - acusada de cartel na estatal - no setor petroquímico. Dois negócios feitos entre 2006 e 2010 estão na mira: a incorporação das petroquímicas Triunfo (RS) e Suzano (SP). Os negócios teriam beneficiado a Braskem, sociedade entre estatal e empreiteira. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef apontaram pagamento de propina nas transações.
Outro negócio suspeito é a aquisição da Suzano, em 2007, que teria sido comprada por valor bem acima do mínimo estabelecido por decisão "unilateral" do então presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, segundo Costa. A Braskem nega participação na compra da Suzano. A Odebrecht diz nunca ter feito "qualquer pagamento indevido".