Brasília – Durante a solenidade de posse do novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, a presidente Dilma Rousseff defendeu a Petrobras e o modelo de exploração de partilha em relação ao de concessão, destacando que os recursos dos royalties do pré-sal não são mais uma promessa, e sim uma realidade. Segundo ela, essa verba vai viabilizar uma “verdadeira revolução na educação brasileira”. Para a presidente, a luta pela recuperação da Petrobras está em curso. “Essa luta é minha, do meu governo, e tenho certeza que interessa a todo o povo brasileiro”, afirmou. O que está em jogo na defesa da Petrobras e do pré-sal é a nossa soberania e o futuro do nosso país”, completou.

A oposição criticou a postura da presidente Dilma ao se referir à Petrobras, assolada por escândalos de corrupção. “Chega a ser patético que a presidente da República, responsável pelas maiores perdas da Petrobras em seus 60 anos, diga que seu governo vai recuperar a empresa”, afirmou o senador Aécio Neves (PSDB-MG). De acordo com o parlamentar, a retomada da estatal vai se dar “pelas investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, com o apoio dos brasileiros indignados com o escândalo de corrupção investigado pela Operação Lava-Jato”.

Segundo o tucano, “a presidente perdeu mais uma oportunidade de pedir desculpas pelo que aconteceu à Petrobras sob seus olhos”. Os partidos de oposição atribuem ao governo do PT a culpa pelos escândalos de corrupção na estatal e acusam Dilma de saber dos desvios na época em que presidia o Conselho de Administração da petrolífera.
Em seu discurso, Dilma afirmou ainda que o ajuste fiscal não trará consequências negativas para as ações da educação. “Estou convencida de que será como uma pátria educadora que o Brasil dará um salto imprescindível para se tornar uma nação desenvolvida e ao mesmo tempo justa com o nosso povo”, disse Dilma..