Para Renan, que vinha criticando publicamente a articulação política do governo, a ida de Temer para a coordenação política "sem dúvida nenhuma consagrará muitos avanços na relação, na coalizão, na própria compreensão do papel do Legislativo."
Segundo o presidente do Congresso, o convite de Dilma a Temer vence "definitivamente a resistência partidária que havia sido posta ali" e abre o "próprio Palácio do Planalto a alguém que, embora vice-presidente da República, ex-presidente da Câmara dos Deputados várias vezes, presidente do maior partido da coalizão, para fazer a articulação."
Questionado sobre se, com a indicação de Temer, acaba a irritação com o governo, Renan diz que o papel do PMDB é dar fundamento à coalizão. "Meu papel como presidente do Congresso Nacional é exatamente fazer com que o Congresso seja cada vez mais Congresso, que participe, que decida, que melhore a qualidade do ajuste, que proponha discussões. Ninguém pode sonegar, na crise que vivemos hoje, discussão nenhuma", afirmou o peemedebista ao site,.