"Já tomei as medidas que tinha de tomar. Não só exonerei o funcionário como também determinei as punições administrativas e as policiais. Ele foi autuado e vai ter inquérito, enfim, a legislação aplicada em seu extremo rigor", afirmou o presidente. Segundo Cunha, Oliveira poderá ficar impedido de ser contratado pelo serviço público e também poderá ser condenado criminalmente por colocar a vida de terceiros em risco. O servidor nega a acusação e se diz alvo de um equívoco.
Cunha afirmou que caberá à Polícia Legislativa investigar se o servidor agiu a mando de algum partido ou parlamentar e também se serão alteradas as normas de segurança da Casa. Hoje, parlamentares, servidores e jornalistas não precisam passar por detectores de metal nem submeter bolsas e sacolas ao aparelho de raios X. "A Polícia Legislativa, ao fim do inquérito, tem de chegar a essa conclusão, embora rato eu ache que não passaria pelo detector de metal", disse Cunha, em tom jocoso.
"Essas coisas não combinam com o Parlamento, não combinam com a seriedade do trabalho que a gente quer fazer e está fazendo na Casa.
Indagado sobre as críticas que o deputado Sílvio Costa (PSC-PE) fazia a ele na tribuna da Câmara no momento da entrevista, Cunha afirmou que o pernambucano deveria ser levado na brincadeira. "Falta credibilidade ao deputado Sílvio Costa para a gente levar ele em conta. Ele tem que ser levado mais na pilhéria", afirmou. Costa criticou o presidente por, segundo ele, promover uma "ditadura do Legislativo"..