Questionado se o fato de ele ser um dos investigados na Operação Lava Jato não causava constrangimento para assumir o posto, Raupp negou as acusações de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobrás. Disse que não vai "interromper" a sua vida pública por causa de uma "denúncia vazia".
"Todas as doações foram legais. Eu não vou interromper a minha vida pública por causa de uma denúncia vazia. Não tem nenhuma prova", disse ao ser questionado sobre se assumiria o comando do PMDB.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu abrir um inquérito contra Raupp para investigar o pagamento de R$ 500 mil para a sua campanha ao Senado em 2010 que teria sido intermediado pelo doleiro Alberto Youssef.
O fato de ser um dos investigados pelo STF fez com que Raupp hesitasse, num primeiro momento, em assumir o posto. Ele, no entanto, é o quadro natural, já que ocupa a primeira vice-presidência do partido. Caso não aceitasse, o nome mais cotado era o do senador Romero Jucá (RR), que também está na lista dos investigados pelos desvios na Petrobras..