O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), afirmou que o partido não vai desistir de criar a CPI e vai recomeçar a coleta de assinaturas nas próximas semanas.
O senador tucano Aloysio Nunes (SP) disse que o PSB teria de explicar para a opinião pública por que retirou o apoio à CPI. "Senadores do PSB devem explicações à opinião pública pela vergonhosa retirada de suas assinaturas ao requerimento de CPI para apurar as falcatruas que lesaram milhares de trabalhadores de empresas estatais participantes dos Fundos de Pensão (Previ, Postalis, Funcef e Petros)", disse.
Em nota, a bancada do PSB afirmou que decidiu retirar os apoios para "concentrar suas forças e energias" no funcionamento de outras comissões, como a do HSBC que já foi instalada. "A bancada do PSB alerta que a proliferação de CPIs dispersa o trabalho no Senado Federal, enfraquece a investigação, desviando as atenções do debate das grandes questões nacionais", diz o texto.
Desde que assumiu uma posição de independência em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff, o PSB tem sido o "fiel da balança" na hora de conseguir o número necessário de assinaturas para a instalação de uma CPI no Senado. Sem o apoio da bancada de seis senadores do PSB, a oposição dificilmente consegue alcançar as 27 assinaturas exigidas pelo regimento da Casa..