Em discurso no Panamá, Dilma elogia reaproximação entre Cuba e EUA

Dilma também citou os avanços sociais e econômicos do Brasil e ressaltou a educação como o grande desafio da América Latina

Ana Beatriz Lisbôa
A presidente Dilma Rousseff discursou no final da manhã deste sábado (11/4), na 7° Cúpula das Américas, no Panamá.
Ela elogiou a reaproximação entre os Estados Unidos e Cuba, acabando com "o último vestígio da Guerra Fria" na região, além de ter destacado a importância da colaboração entre os países no continente.

Dilma também citou os avanços sociais e econômicos do Brasil e ressaltou a educação como o grande desafio da América Latina, “para não sermos apenas produtores de commodities, mas entrarmos na economia do conhecimento baseada na educação de alta qualidade”.

Para Dilma, a educação inclusiva é a principal ferramenta para “romper o ciclo de reprodução de desigualdade.” Sobre o tráfico de drogas, a presidente acredita que o combate deve combinar “repressão e prevenção”.

Dilma ainda reafirmou os compromissos do Brasil com as determinações da Rio %2b20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. “Existe sim equilibrio entre o crescimento da economia, a diminuição da desigualdade social e a preservação do meio ambiente”, declarou. Dilma ainda prestou solidariedade à presidente chilena Michelle Bachelet pelos desastres naturais que o país tem sofrido, citando também a seca enfrentada pelo Brasil na região sudeste.

Na parte da tarde, Dilma se reunirá com o presidente norte-americano Barack Obama, além de participar da 2° Sessão Plenária da Cúpula. O encerramento do evento está previsto para as 17h30.



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