A presidente Dilma Rousseff discursa na Cúpula das Américas neste sábado, 11. Durante sua fala, a líder brasileira defendeu o fim do embargo entre Estados Unidos e Cuba.
"Celebramos aqui e agora a iniciativa corajosa dos presidentes Raúl Castro e Barack Obama de restabelecer as relações entre Cuba e Estados Unidos, pondo fim a esse último vestígio da guerra fria na região que tantos prejuízo nos trouxe", discursou a presidente. "Estamos seguros de que outros passos serão dados como o fim do embargo que já há mais de cinco décadas vitima o povo cubano e enfraquece o sistema interamericano. Aí sim estaremos construindo as linhas que pautarão nosso futuro."
Apesar da celebração da primeira vez que Cuba e Estados Unidos sentam juntos à mesma mesa em uma Cúpula das Américas, os discursos presidenciais não pouparam as críticas ao governo americano, não apenas pela manutenção do embargo - que Obama prometeu que estava trabalhando com o Congresso americano para suspender - mas principalmente pelo ressurgimento da crise com a Venezuela. Ao falar primeiro, o presidente do Equador, Rafael Corrêa, concentrou-se nas acusações aos Estados Unidos.
Terceira a falar, Dilma trouxe à tona as sanções contra o país de Nicolás Maduro. "O bom momento das relações no hemisfério já não admite ações unilaterais e de isolamento, contraproducentes e ineficazes. Por isso rechaçamos a adoção de sanções contra a Venezuela.
Dilma lembrou que a região tem o maior período de paz na sua história, com todos os países com regimes democráticos, o que precisa ser incentivado e respeitado. "É nossa responsabilidade fazer desse um século de paz", disse..