A manifestação contra a corrupção, mostrando a insatisfação com o governo federal e pedindo a renúncia da presidenta Dilma Rousseff no Rio de Janeiro, neste domingo (12), dispersou-se por volta das 15h, de forma tranquila. A manifestação começou às 10h e foi organizada pelas redes sociais.
Apesar das insatisfações com o governo e com a corrupção terem sido as principais motivações do protesto, que ocorreu na orla de Copacabana, zona sul do Rio, algumas das reivindicações eram diversas e por vezes antagônicas.
Ao lado de um grupo que defendia a volta da ditadura militar no país, jovens do Movimento Revolucionário Socialista defendiam a tomada do poder pelos “reais representantes da classe trabalhadora”. Professor de filosofia, Daniel de Freitas, 24 anos, explicou que desde 2013 o movimento faz campanha pelo voto nulo nas eleições. "Queremos um governo feito por organizações só de trabalhadores: sindicatos, partidos criados pelos trabalhadores, organizações sociais. Sem a presença de empresários", declarou.
Um grupo de ex-funcionários da Varig exigia o pagamento de indenizações aos cerca de 10 mil demitidos e aposentados da extinta companhia aérea. "O problema começou no governo do Fernando Henrique Cardozo, mas esperamos que a justiça se faça no governo petista, pois são eles que estão no poder", disse a ex-comissária de vôo da companhia Daise Amorim Mattos.
O publicitário Fernando Campos, 46 anos, pedia uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar o Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Não podemos ter um banco tão importante para o fomento público sem transparência sobre seus financiamentos. Isso se tornou uma caixa preta. O BNDES está financiando o aparelhamento do Estado brasileiro", declarou ele, que é integrante do Movimento Vem pra Rua, um dos organizadores da manifestação. "No começo o movimento era uma pouco mais difuso, agora está amadurecendo e ganhando reivindicações concretas".
Policiais federais se organizaram no ato em prol da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 412, que determina mais autonomia financeira, administrativa e funcional à instituição para investigar casos de corrupção. Grupos pediam a diminuição do número de ministérios do governo federal, que hoje é 38.
Os organizadores do evento estimaram que cerca de 20 mil pessoas participaram do ato. No total, 800 policiais militares – dos batalhões de Botafogo, Méier, São Cristóvão, centro, Tijuca, Olaria, Ilha do Governador, Copacabana, Maré e Leblon – acompanharam a marcha. A Polícia Militar não divulgou uma estimativa oficial do número de manifestantes.
Apesar das insatisfações com o governo e com a corrupção terem sido as principais motivações do protesto, que ocorreu na orla de Copacabana, zona sul do Rio, algumas das reivindicações eram diversas e por vezes antagônicas.
Ao lado de um grupo que defendia a volta da ditadura militar no país, jovens do Movimento Revolucionário Socialista defendiam a tomada do poder pelos “reais representantes da classe trabalhadora”. Professor de filosofia, Daniel de Freitas, 24 anos, explicou que desde 2013 o movimento faz campanha pelo voto nulo nas eleições. "Queremos um governo feito por organizações só de trabalhadores: sindicatos, partidos criados pelos trabalhadores, organizações sociais. Sem a presença de empresários", declarou.
Um grupo de ex-funcionários da Varig exigia o pagamento de indenizações aos cerca de 10 mil demitidos e aposentados da extinta companhia aérea. "O problema começou no governo do Fernando Henrique Cardozo, mas esperamos que a justiça se faça no governo petista, pois são eles que estão no poder", disse a ex-comissária de vôo da companhia Daise Amorim Mattos.
O publicitário Fernando Campos, 46 anos, pedia uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar o Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Não podemos ter um banco tão importante para o fomento público sem transparência sobre seus financiamentos. Isso se tornou uma caixa preta. O BNDES está financiando o aparelhamento do Estado brasileiro", declarou ele, que é integrante do Movimento Vem pra Rua, um dos organizadores da manifestação. "No começo o movimento era uma pouco mais difuso, agora está amadurecendo e ganhando reivindicações concretas".
Policiais federais se organizaram no ato em prol da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 412, que determina mais autonomia financeira, administrativa e funcional à instituição para investigar casos de corrupção. Grupos pediam a diminuição do número de ministérios do governo federal, que hoje é 38.
Os organizadores do evento estimaram que cerca de 20 mil pessoas participaram do ato. No total, 800 policiais militares – dos batalhões de Botafogo, Méier, São Cristóvão, centro, Tijuca, Olaria, Ilha do Governador, Copacabana, Maré e Leblon – acompanharam a marcha. A Polícia Militar não divulgou uma estimativa oficial do número de manifestantes.