Pedro Corrêa e Luiz Argôlo foram presos também, mas em caráter preventivo, ou seja, deverão ficar sob custódia até conclusão do inquérito da Polícia Federal e de eventual ação criminal, a menos que nesse tempo sejam beneficiados com a concessão de habeas corpus.
A revogação das ordens de prisão temporária de Vernon e de Elia foi decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba, base da Lava Jato. A temporária valia por cinco dias.
O juiz destacou que não houve pedido de prorrogação da prisão do ex-assessor de Pedro Corrêa e nem da secretária de Argôlo. "Expirando-se a prisão nesta data, revogo-a pelo remanescente", decidiu o juiz, que, no entanto, impôs condições aos investigados "para boa condução do processo e considerando a gravidade em concreto dos crimes em apuração".
Vernon e Elia estão proibidos de mudar de endereço ou de deixar o País sem autorização judicial e obrigados a comparecer a todos os atos do processo, inclusive da investigação se intimados a depor..