São Paulo - O presidente do PT no Rio Grande do Sul, Ary Vanazzi, voltou a defender que a Executiva Nacional do partido afaste o tesoureiro João Vaccari Neto, preso na manhã desta quarta-feira, 15, pela Polícia Federal. Os diretórios do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina já haviam pedido o afastamento de Vaccari em reunião no final de março, mas a prisão do tesoureiro agravou o quadro.
Apesar de defender o afastamento de Vaccari, o presidente do PT gaúcho critica a prisão do correligionário e acha "estranha" a "coincidência" de que ela tenha ocorrido no dia em que o partido organiza manifestações contra o projeto de terceirização aprovado na Câmara.
O petista afirmou ainda que Vaccari estava contribuindo com as investigações e lembrou que o tesoureiro foi conduzido para prestar depoimento um dia antes do aniversário de 35 anos do PT. "Isso não pode ser acaso", disse Vanazzi.