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Estado de Minas

Grupos anti-Dilma racham por divergência sobre pedido de impeachment

Parte dos movimentos anti-Dilma decidiu romper por considerar o texto que será enviado aos parlamentares muito ameno


postado em 15/04/2015 13:31 / atualizado em 15/04/2015 13:47

Brasília - Representantes de 25 grupos que lideraram as recentes manifestações contra a presidente Dilma Rousseff estão reunidos na tarde desta quarta-feira, na Praça dos Três Poderes, para ler um documento com reivindicações que será protocolado no Congresso Nacional.

Mas houve uma cisão na chamada Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos: parte dos movimentos decidiu romper por considerar o texto que será enviado aos parlamentares muito ameno. O documento, que ainda não foi apresentado, não mencionará o impeachment. "Nós defendemos a cassação do PT e o impeachment da Dilma, mas não chegamos a um acordo sobre isso. Por isso nos retiramos da aliança", diz o advogado Mauro Scheer, líder do grupo Brasil Melhor.

Além da divergência sobre o impedimento da presidente, parte dos dirigentes reclama da liderança assumida pelo Vem Pra Rua, o movimento mais estruturado, que assumiu a linha de frente dos protestos contra Dilma. Estão presente no ato de hoje, que reúne até o momento cerca de 40 pessoas, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Marcos Pestana, presidente do PSDB de Minas, e Osmar Bertoldi (DEM-PR).


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