O novo ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, não incluiu na tarde desta quinta-feira, 16, durante a transmissão do cargo, agradecimentos direcionados aos integrantes do PMDB no Senado. Alves tomou posse após a saída de Vinícius Lages, ligado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). "Quero agradecer ao Eduardo Cunha (presidente da Câmara) o apoio que tive incisivo para aqui chegar. Quero agradecer à minha bancada do PMDB. Sem ela não estaria aqui. Por ela fui indicado, por ela fui bancado e sei que por ela sou respeitado", afirmou Alves, que é ex-presidente da Câmara dos Deputados e integra o grupo do vice-presidente da República, Michel Temer, e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na plateia, estava presente o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) e o senador Edison Lobão (PMDB-MA).
Durante o discurso, Alves também falou que o momento não é para "arroubos". Ele não explicou exatamente do que se tratava.
Diante da possibilidade do anúncio de cortes no orçamento da União, que devem anunciados nos próximos dias, Henrique Alves brincou: "Quando o ministro Levy (ministro da Fazenda, Joaquim Levy) vier com essa tesourona dele, cortando tudo, que eu entendo que é a necessidade do momento, vou pedir para ele ter um pouco de paciência e compreensão com o investimento necessário para fazer do turismo o carro chefe da agenda econômica, política e social", disse.
O ministro também afirmou, no discurso de transmissão de cargo, que uma das primeiras iniciativas no cargo será a de procurar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com o objetivo de discutir questão da segurança pública. "É preciso ter segurança pública. Não existe turismo se não tiverem associados. Caminham juntos (segurança e turismo)", afirmou..