O governo de Minas reafirmou nessa quinta-feira todas as informações divulgadas no diagnóstico feito nos 90 dias de governo e, em nota, informou que neste momento busca soluções para os problemas encontrados com vistas a cumprir os compromissos assumidos com a população. “O governo estadual não pretende polemizar com administrações passadas e lamenta que a oposição tente politizar a divulgação de dados técnicos sobre a grave situação herdada nas diversas áreas abordadas no diagnóstico”, diz o comunicado no qual o Executivo também promete manter a política de transparência.
Em relação aos índices de violência, Durval afirmou que dados do Ministério da Justiça mostram que os homicídios em Minas cresceram 52% enquanto a média nacional foi de 13%. Durval disse que nos cinco primeiros anos houve decréscimo das taxas mas nos últimos sete houve “desgoverno”. “Independentemente de ser proporcional ou número absoluto os números estão mostrando um quadro de gravidade”, disse. Sobre a dívida do estado com a União, Durval devolveu a crítica dos tucanos. Segundo ele, os indexadores atuais foram negociados no governo de Eduardo Azeredo (PSDB), quando o presidente era Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e seu líder na Câmara era Aécio Neves (PSDB).
“Se a situação do estado está tão boa como eles estão falando então eles teriam de ter vencido a eleição”, provocou o líder do governo. Durval respondeu ainda sobre o crescimento de receita que a oposição diz ser esperado para a Cemig. Segundo ele, quando se aumenta a conta os usuários reduzem o consumo, por isso não há expectativa de aumentar a receita.