Sampaio afirmou durante depoimento do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto à CPI da Petrobras, na quinta-feira, 9, e repetiu em plenário na última quarta-feira, 15, quando Vaccari foi preso, que o Vaccari "tem tudo para ser preso e o PT, para ser extinto".
Maria do Rosário repetiu a argumentação do PT de que o partido vem sendo criminalizado, em meio às denúncias de corrupção na Petrobras. "Vejam bem que, em 1948, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) foi jogado na ilegalidade. Em muitos momentos da história partidos foram jogados na ilegalidade em nome do interesse de classes dominantes", argumentou a ex-ministra.
Ao chegar à reunião, que tem entre as pautas principais a definição do sucessor de Vaccari, Rosário se disse esperançosa e inspirada para ajudar a elaborar respostas do PT à sociedade brasileira - lembrando que milhares são militantes do PT pelo País e que milhões ainda confiam na legenda. A ex-ministra admitiu que o momento por que passa a sigla é grave e disse que é necessário não apenas dar resposta à questão pontual de Vaccari, mas a todo um conjunto de questões.
"Talvez o que o PT mais precise não seja um cavalo-de-pau em direção a outro rumo, mas seja justamente voltar à sua origem e verificar nossas metas, aquilo que nós cumprimos.
Sobre Vaccari, Rosário disse genericamente que o partido não deve "ficar atacando seus dirigentes" e comentou brevemente a prisão da última quarta-feira. Ela ressaltou não ser advogada e não ter o entendimento técnico para definir se a prisão foi injusta, mas afirmou ter estranhado a prisão preventiva de uma pessoa que estava cooperando com as investigações..